Nutrição de cães nas diferentes fases da vida

Nutrição de cães nas diferentes fases da vida

Quando se ganha um novo amigo, um dos fatores mais importantes para pensar é na nutrição dele. Saber sobre a nutrição de cães nas diferentes fases da vida, é essencial para que a convivência entre você e ele também fique saudável.

Na fase de crescimento, os cães estão em desenvolvimento e necessitam de uma quantidade maior de alimento. Cães adultos e idosos não necessitam do mesmo valor nutricional de cães filhotes, por exemplo. Quando o cão fica idoso, é necessário um cuidado redobrado, já que ele não possui mais a energia de um filhote. Neste artigo, cedemos uma atenção maior para a nutrição de cães na vida adulta.

Separamos dicas e informações para que você entenda melhor sobre a nutrição de cães e quais são as necessidades nutricionais que eles precisam ter ao longo da vida.

Nutrição de filhotes

Para que o filhote tenha um crescimento saudável, são necessárias as quantidades certas de nutrientes como as proteínas, fibras, gorduras, minerais e vitaminas.

Até os 10 primeiros meses, animais de pequeno porte ainda são considerados filhotes. Já os de médio porte, o tempo de 12 meses. Para os de grande porte, até 18 meses.

Nos dois primeiros meses de vida, o filhote deverá se alimentar apenas do leite materno. É imprescindível que o filhote fique os dois primeiros meses com a mãe, já que as necessidades nutricionais contidos no leite irão beneficiá-lo.

Após esse período, invista em texturas suaves e sólidas na ração e também na papinha. Não se esqueça de alimentá-lo todos os dias no mesmo horário, crie uma rotina com o seu bichinho.

Nutrição de cães adultos

Eba! O seu cão chegou na fase adulta. A quantidade de nutrientes serão as mesmas, o que irá mudar é a quantidade de alimento que você irá fornecer para ele. Agora é preciso de equilíbrio. Os passeios são fundamentais para que eles gastem a energia que estão consumindo. Se o cachorro fica mais tempo em casa e não tem uma rotina ativa, ele não irá precisar de tanto alimento assim. Atente-se a isso.

Nutrição de cães idosos

Nessa fase da vida, o seu cão necessita ainda mais de amor, carinho, companheirismo e atenção. Ele não tem ideia de que está ficando mais velhinho, por isso, cuide dele.

Além de cuidar da alimentação, o excesso de brincadeiras pode ser prejudicial.

A energia já não é mais a mesma de quando eram filhotes, o desempenho para brincar e exercer outras atividades do dia a dia diminuem, os ossos tendem a ficar mais fracos e passam a ter dor nas articulações. Devido às alterações, há uma probabilidade maior do cão adquirir doenças cardiovasculares, ósseas, renais e articulares. Outro fator muito importante são os dentes do cachorro. É necessário que você verifique com frequência e lembre de escovar os dentes para que não ocorra o acúmulo de tártaro. O tártaro é uma placa de bactérias ocasionada pelo resto de comida que fica nos dentes. Além disso, pode trazer muitos danos ao cachorro, por isso, não esqueça da escovação para evitar complicações e doenças.

Mas calma, é possível que o seu cão passe por essa fase de maneira natural e saudável. Velhice não é sinônimo de doença.

Cuidados com a alimentação do cão idoso

Com o passar dos anos, a nutrição dos cães é afetada, já que ele passa a comer a ingerir uma quantidade menor de alimento e o metabolismo diminui, ou seja, torna-se mais lento. Por isso, é preciso que o dono diminua a quantidade de comida e se preocupe em aumentar a quantidade de nutrientes e vitaminas. A falta de nutrientes na alimentação ou o excesso delas pode ocasionar muitos problemas, tal como dores nas juntas, ganho excessivo de peso ou o acúmulo de gordura nos órgãos.

Mais proteínas e menos carboidratos

O excesso de peso é um fator altamente prejudicial para cães idosos. Nessa fase da vida, eles já estão mais debilitados e ficam mais propensos a doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas, o que pode afetar também o fígado e os rins.

Muitas vezes o dono dá petiscos como “biscoitinhos” por costume, mas é preciso moderar a quantidade ou até mesmo deixá-los de lado dependendo da situação dele. O cão idoso precisa da ingestão de uma quantidade maior de proteínas e uma quantidade menor de carboidratos para evitar o ganho de peso. Alterações bruscas como o excesso de carboidrato, ocasionam o sobrepeso, que facilita o aparecimento de muitas doenças.

As proteínas devem ser reforçadas na alimentação do cão idoso, já que muitos dos nutrientes contidos nelas irão ajudá-lo a compensar a perda natural de massa muscular que ocorre nessa fase da vida.

Se na rotina o cão está acostumado a ganhar algum petisco como método de recompensa, pense e leve em consideração o conteúdo energético que ele está ingerindo.

Invista nos suplementos nutricionais

O enfraquecimento dos ossos faz com que os cães tenham dor nas juntas e nas articulações. Além dos suplementos mais comuns como aqueles que contém cálcio para ossos, cartilagens, tendões e articulações, o Médico Veterinário tem à disposição outros suplementos que irão complementar e potencializar os valores nutricionais necessários para cuidar da saúde do seu cão. Nessa fase da vida, os cães necessitam da presença de antioxidantes. A Vitamina C é um antioxidante muito importante que deve ser inserido na alimentação do cão idoso, já que é altamente eficaz para desacelerar o envelhecimento celular e retardar o desgaste cerebral, evitando assim a demência senil, por exemplo. Outras vitaminas como a Vitamina A, Vitamina D, algas, minerais, ômega 3 e ômega 6 também são vitaminas muito importantes e possuem funções benéficas na preservação da saúde do cachorro idoso.

Muitas delas irão fornecer o suporte necessário para o bom funcionamento urinário, auxiliando também na melhora do sistema imunológico, do trato intestinal e do fígado dele.

Não se esqueça do detalhe mais importante: ante de procurar os suplementos nutricionais, consulte um Médico Veterinário. Só ele poderá indicar os suplementos necessários, além disso, você ainda poderá tirar dúvidas como a dieta que o seu cachorro deve seguir e os exercícios diários que ele necessita.
Gostou do conteúdo que preparamos para você? Aproveite para se informar com mais dicas e informações que disponibilizamos em nosso blog. A König é fabricante de produtos de uso veterinário. Pensamos na saúde e bem estar do seu animal. Não realizamos consultas veterinárias.

Nutrição e o tratamento do câncer em pets

Nutrição e o tratamento do câncer em pets

Assim como nos seres humanos, o câncer está entre as principais causas de mortes de animais domésticos. O tratamento para combater o mal é, em sua maioria, muito desgastante e compromete, diretamente, o apetite e a absorção de nutrientes. No entanto, é de suma importância que o animalzinho consiga obter as vitaminas, minerais, calorias e energia para manter o bom funcionamento do organismo, enquanto enfrenta as doses medicamentosas contra o tumor.

Vet-Science-MAR2018Clique para abrir a matéria na revista (PDF)

Nesse momento, a nutrição clínica entra em ação e se mostra fundamental para fortalecer o sistema imunológico e todo o corpo que combate a doença e que precisa aguentar firme as reações causadas pelo tratamento. Mais do que isso, o suporte nutricional adequado, feito sempre por meio da orientação de um médico veterinário, pode prevenir o aparecimento do câncer e metástases.

Em um artigo sobre nutrição ligada ao câncer em cães e gatos, publicado na revista  Veterinary & Science, a zootecnista da König, Livea Maria Gomes, mostra como carboidratos, lipídios, proteínas, aminoácidos e antioxidantes devem ser administrados numa dieta voltada ao paciente oncológico e sobre a necessidade da alimentação ideal conter nutrientes disponíveis, ser palatável e com consistência adequada facilitando deglutição. Para a leitura completa do artigo, clique aqui.  

Câncer em pets no Brasil

Os dados referentes ao tema ainda são escassos no Brasil, mas na segunda edição do livro “Oncologia em cães e gatos”, de Andrigo e Carlos Roberto Daleck, há informação sobre os tipos de tumores mais comuns no país: de pele e tecido subcutâneo; mama; hematopoéticos (relacionados ao processo de formação das células do sangue); orofaringe (parte da garganta atrás da boca) e venéreos.

Uma outra referência sobre o assunto é um estudo do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, realizado entre os anos de 1998 a 2006, com os animais tratados ali, que revelou os tipos mais comuns atendidos na instituição: tumores mamários (46%), seguidos pelos de pele em cães (11%), tumores venéreos transmissíveis (3,5%) e linfomas (3,3%). O hospital fez também um levantamento das raças de cães mais afetadas pelo câncer. São elas: pastor-alemão (12,6%), poodle (11,4%) e boxer (10,7%).

Veja abaixo (fonte: O Globo):

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Conheça toda a Linha Nutricional da König .

Doenças de fígado em cães e gatos

Doenças de fígado em cães e gatos: quais as causas e como cuidar?

É uma grande alegria ver nossos amigões fortes e saudáveis, brincando pela casa, né? Mas se tem uma situação que leva toda a animação deles embora é quando surgem as doenças de fígado em cães e gatos. Responsável por funções vitais para o organismo, como a sintetização de proteínas e eliminação de toxinas, este órgão deve receber acompanhamento e cuidados constantes.

Como doenças hepáticas costumam ser frequentes em cachorros e gatos, preparamos este artigo para explicar quais são as principais causas, sintomas e também como ajudar seu amigão a ficar com o fígado em ótimo estado. Continue a leitura!

 

O que provoca esse tipo de doença e quais as mais comuns?

A própria alimentação do animal pode ser deficiente e aumentar as chances de problemas de fígado se desenvolverem devido à ausência de nutrientes específicos para o funcionamento adequado do organismo. Rações de baixa qualidade ou até mesmo comida humana podem ser os gatilhos para causar algum tipo de complicação no fígado de cães e gatos. Porém, existem outros motivos, são eles:

  • infecções por vírus ou bactéria;
  • intoxicação devido a algum medicamento ou ingestão de substâncias nocivas;
  • trauma (impacto, acidente);
  • má distribuição de sangue ao fígado com origem em doença cardíaca.

 

Doenças mais comuns

Hepatites tóxicas e medicamentosas: são causadas por envenenamentos, remédios ou intoxicações alimentares. Dependendo da dose do produto tóxico,  pode levar a óbito.

Tumores: acontecem com frequência em algumas raças com predisposição, como pastor alemão, labrador, rottweiler e poodle, e também em animais idosos. Em alguns casos, pode ser operado.

Hepatites infecciosas: a forma mais comum é a viral. Os filhotes são, normalmente, os mais suscetíveis. Outras doenças infecciosas, diferentes da hepatite, que acometem o fígado, podem ser prevenidas com vacinação. Como por exemplo, a leptospirose, uma das infecções hepáticas mais graves que acomete os cães e que pode ser transmitida para o homem.

Lipidose hepática: trata-se do acúmulo de gordura no fígado e é mais comum em gatos com sobrepeso ou que sofrem de anorexia.

Obstrução biliar: causada por pedras na vesícula biliar, normalmente, provoca retenção ou refluxo biliar. Na maioria dos casos, é acompanhada de pancreatite (inflamação do pâncreas), o que agrava o quadro e, se não tratada, pode levar à morte.  

 

Quais sintomas das doenças de fígado em cães e gatos?

Assim como em nós, humanos, o aspecto amarelado é um sinal de alerta que indica uma doença hepática. Isso acontece porque o processo de eliminação da bilirrubina – pigmento biliar – não acontece corretamente, fazendo com que se acumule nos tecidos e os deixe com tom amarelo.

Como esse é apenas um dos sintomas, você também deve se atentar aos outros fatores que podem se apresentar quando um cachorro ou gato está com uma doença no fígado: falta de apetite, aumento no consumo de água, urina escurecida, perda de peso e depressão. Se você notar um conjunto desses indícios, nada de pensar duas vezes, leve seu pet direto ao médico veterinário, combinado?

 

Como é feito o diagnóstico?

Para certificar-se das suspeitas de uma doença hepática nos cachorros e gatos, diversos procedimentos podem ser realizados pelo médico veterinário. Exames de sangue e urina, checagem de enzimas, radiografias e até biópsias estão entre a lista de análises que o veterinário poderá solicitar. Tudo para garantir que seu amigo de quatro patas possa receber o tratamento adequado e recuperar toda a vitalidade!

 

Como é o tratamento das doenças hepáticas em animais?

O fígado é o único órgão com capacidade de se regenerar completamente, sabia? Cães e gatos diagnosticados com algum tipo de doença hepática devem receber o tratamento para eliminar o agente causador, por exemplo, o vírus ou a bactéria responsável pela alteração; ou ainda contar com tratamentos que estimulem a reestruturação dos tecidos e funções. Consulte sempre um médico veterinário para que ele possa fazer um diagnóstico correto e prescrever o medicamento certo.

Uso de suplementos alimentares para bom funcionamento do fígado

Dependendo da gravidade e origem das doenças hepáticas, até mesmo com uma simples mudança alimentar é possível sanar o problema. Isso deverá ser recomendado somente por um médico veterinário qualificado, que também poderá indicar suplementos alimentares como forma de prover ao fígado do animal nutrientes necessários para melhorar o funcionamento, permitindo a correta metabolização de proteína, gorduras, açúcares e vitaminas.

É o caso do Hep-Vita, suplemento alimentar da Linha Nutricional da König. Com fácil aplicação em seringas de 15 e 30 gramas, cães e gatos com doenças no fígado estarão recebendo uma ampla variedade de vitaminas como A (retinol), C (ácido ascórbico) e E (tocoferol), além do Complexo B e substâncias muito importantes como probióticos e aminoácidos. O suplemento pode ser introduzido junto ao alimento ou também ministrado diretamente, já que possui palatabilidade agradável com aroma de leite.

 

Lembre-se: nada de ministrar medicamentos ou suplementos sem a recomendação de um especialista, pois isso poderá ser fatal para seu pet.

 

Agora que você entendeu mais sobre doenças de fígado em cães e gatos, que tal compartilhar este conteúdo para ajudar outros donos a cuidarem melhor de seus pets?

Os benefícios do Ômega 3 e da nutrição clínica em cães e gatos idosos

Os benefícios do Ômega 3 e da nutrição clínica em cães e gatos idosos

Em artigo publicado na revista Veterinary & Science, a médica veterinária da König, Lívea Maria Gomes, mostra a importância da nutrição clínica em cães e gatos idosos e como uma alimentação balanceada pode favorecer um envelhecimento saudável. Entre as principais substâncias obtidas por meio da alimentação que atuam no cérebro tanto de humanos quanto dos pets e que auxiliam na questão da senilidade estão os ácidos graxos do tipo Ômega 3. Eles são componentes que constituem as membranas celulares e são precursores de uma variedade de substâncias reguladoras do organismo que agem nas sinapses do cérebro.

Com o envelhecimento, o nível de radicais livres no corpo aumenta e o estresse oxidativo causa danos às proteínas, lipídios e nucleotídeos que, por sua vez, desempenham um papel fundamental no funcionamento dos tecidos corporais e órgãos, inclusive do cérebro. Todo esse mecanismo que opera nos seres humanos acontece da mesma forma em cães e gatos. A nutrição adequada ao longo da vida, com nutrientes que atuam de maneira benéfica no corpo e nas suas funções, também ajuda a garantir que o processo de envelhecimento se desenvolva de um modo muito mais feliz e saudável nos companheiros de quatro patas.

Os benefícios do Ômega 3 e da nutrição clínica em cães e gatos idosos Vet Science FEV 2018

Os benefícios do Ômega 3 e da nutrição clínica em cães e gatos idosos
Vet Science FEV 2018

No texto, a zootecnista aponta como necessária adotar uma estratégia multi-intervencionista, que envolva questões comportamentais, como exercício físico, enriquecimento social e enriquecimento cognitivo, e o fornecimento de uma alimentação saudável e balanceada, com antioxidantes (vitaminas C e E) e ácidos graxos do tipo Ômega 3. Assim, pode–se preservar e minimizar degenerações cerebrais em cães e gatos idosos. Para conferir o artigo completo, clique aqui e baixe em PDF.

Copa do mundo, comportamento animal e o TRIPTOFANO

Copa do mundo, comportamento animal e o triptofano

Artigo de Lívea Maria Gomes – Departamento de Nutrição da König do Brasil,  publicado na Revista Vet Science

 

Como todo bom brasileiro, sabemos que estamos a praticamente um mês da Copa do Mundo FIFA 2018 e junto com ela e toda expectativa sobre a nossa seleção, teremos muitas comemorações (ou não), gritos de gol, buzinas, cornetas, som alto e fogos de artifício!

Essa data também nos abre espaço para reflexão e diálogo sobre Bioética considerando os interesses de todas as partes, o papel da sociedade e os efeitos destas atividades de diversão e lazer que ocasionam, de forma quase que inconsciente, inúmeros problemas ambientais e de bem-estar aos animais.

Os fogos de artifício são utilizados para diversas finalidades em situações comemorativas e simbólicas desde o século XIV, quando os árabes os levaram para Europa. Apesar de seu som e brilho serem muito apreciados pelos humanos são fonte de perturbação para inúmeras espécies de animais silvestres e domésticas, dentre os quais estão os cães e gatos que tem muita sensibilidade auditiva.O Brasil é o segundo maior produtor de fogos de artifício, perdendo apenas para a China. (CAPILÉ et al., 2014).

O animal, quando exposto a estes sons e movido pelo medo, procura se afastar do estímulo estressor, tentando se esconder dentro ou embaixo de móveis ou espaços restritos; busca pessoas para se proteger; pode tentar fugir pela janela; cavar buracos; ficar agressivo; apresentar desorientação, salivação excessiva e respiração ofegante; tremedeira; diarreia temporária; e urinar ou defecar involuntariamente. Há também possibilidade de ocorrer acidentes durante a tentativa de fuga, tais como atropelamentos, quedas, colisões ou o desaparecimento do animal, que pode percorrer longas distâncias em estado de pânico e depois não conseguir retornar ao seu local de origem (BLACKWELL et al., 2013).

Esses estímulos sonoros são reconhecidos pelo sistema auditivo e avaliados quanto a sua relevância, para que o indivíduo possa reconhecer situações de perigo e então desencadeiam respostas fisiológicas de estresse agudo por meio da ativação do sistema neuroendócrino, que eleva rapidamente os níveis de cortisol rapidamente em busca de adaptação imediata após a exposição ao estímulo estressor e o retorno aos níveis basais em uma hora ou mais (WENDELAAR BONGA, 1997; BEERDA et al., 1999).

Os problemas recorrentes aos danos causados pelo medo dos fogos de artifício podem variar desde estresse e ansiedade crônicos, insuficiência cardíaca pós convulsão, crises de bronquite aguda, abortos, lesões fatais e necessidade do uso de sedativos pelos animais.

Segundo Beaver (2001), 20% dos cães com fobia de ruídos possuem problemas suficientemente graves a ponto de seus proprietários procurarem ajuda profissional. Blackwell e colaboradores (2013) relataram que entre os 383 proprietários entrevistados sobre reações de medo a ruídos apresentados pelos seus cães, 29% dos proprietários procuraram ajuda profissional.

Apesar do tratamento majoritariamente adotado pelos veterinários ser o uso de sedativos, existem opções de nutrientes que podem antecipadamente serem adicionados a dieta do animal com a intenção de modelar a resposta ao estresse a qual os animais serão expostos. Neste sentido, foram desenvolvidos estudos com o objetivo de avaliar os efeitos dos nutrientes das dietas sobre a modulação do comportamento em cães e gatos. Dentre os nutrientes que apresentam maior importância e estudos mais consistentes, destaca-se o aminoácido triptofano.

O triptofano, um aminoácido essencial para cães e gatos, é precursor de compostos bioativos, limitante para síntese de proteínas e deve ser fornecido por meio da alimentação, visto que sua síntese não pode ser realizada pelo animal (PEREIRA, 2007). Quando o triptofano é suplementado na dieta além da exigência para síntese proteica, pode ser utilizado como suplemento terapêutico (LI et al., 2006).

O triptofano é facilmente absorvido pelos capilares da parede intestinal, no qual a maior parte dele – cerca de 80-90%, é transportado no sangue pela albumina, diferentemente de outros aminoácidos (PARDRIDGE, 1979), assim, apenas 10-20% de triptofano está presente como forma livre no plasma. O transporte do triptofano pode ser alterado pela concorrência exercida por outros aminoácidos, como valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, tirosina e metionina, que se ligam aos mesmos transportadores (HENRY et al., 1992; BOISEN et al., 2000; PEREIRA, 2007). Portanto, a eficiência da utilização de determinado aminoácido é dependente da concentração adequada de outros aminoácidos e do teor proteico da dieta (HENRY et al., 1992; MILLET, 2012). Em contrapartida, a dieta rica em carboidratos proporcionará aumento de triptofano utilizado pelo cérebro (LE FLOC’H e SÈVE, 2007). Para maior produção de serotonina pelo cérebro é necessária uma quantidade maior tanto de triptofano em forma livre quanto de triptofano ligado a proteínas da dieta. O L-triptofano presente em suplementos alimentares eleva rapidamente o seu nível plasmático, enquanto que o triptofano ligado a proteínas da dieta leva mais tempo para aparecer na corrente sanguínea e afetar a produção de serotonina (SÈVE, 1999).

Os compostos provenientes do triptofano são formados em duas rotas ou vias metabólitas (Figura 1): via serotoninérgica e via das quinureninas, essas rotas são dependentes de quantidades adequadas de biopterina, magnésio e piridoxina (B6) para que haja a conversão deste aminoácido em seus subprodutos (PAREDES et al., 2009).

A via serotoninérgica, ativada principalmente em plaquetas, no intestino e neurônios de nervos serotoninérgicos, converte o triptofano em serotonina em duas etapas: a conversão do triptofano em 5-hidroxitriptofano pela enzima triptofanohidroxilase (TPH) e a descarboxilação do 5-hidroxitriptofano em serotonina (5-HT ou 5-hidroxitriptamina) (LE FLOC’H et al., 2011). A contribuição das vias metabólicas do triptofano pode ser diferente de acordo com o estado fisiológico e patológico, além disso, a proporção de triptofano a ser metabolizado a serotonina ou quinurenina é totalmente dependente da capacidade de síntese proteica (LE FLOC’H et 23 al., 2011).

Em média de 4 a 6% do triptofano da dieta sofre degradação bacteriana no intestino, 0,5% é excretado na urina e apenas 1% a 2% é convertido na via serotoninérgica (BENDER, 1983). Wolf (1974) afirmou que menos de 1% do triptofano ingerido será convertido em serotonina. A enzima triptofanohidroxilase que limita a taxa de síntese de serotonina a partir do triptofano, tem atividade parcial de sua capacidade, de tal modo que o aumento do triptofano disponível pode dobrar a taxa de síntese de serotonina (CARLSON, 1977; HEINE et al., 1995; SAINIO et al., 1996). O transporte e a disposição do triptofano parecem ser fatores limitantes para a síntese de serotonina pelo cérebro (PARDRIDGE, 1998; LE FLOC’H e SÈVE, 2007).

 

TRIPTOFANO E ESTRESSE

O mecanismo pelo qual o triptofano pode interagir com a resposta ao estresse não é totalmente elucidado, porém sabe-se que está envolvido com a produção e turnover de serotonina no cérebro (LEATHWOOD, 1987). A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-26 HT) é uma monoamina biogênica de baixo peso molecular pertencente ao grupo indol que funciona como neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central (PEREIRA, 2007). Desenvolve papel fundamental na regulação de processos comportamentais e fisiológicos dos animais, tais como regulação de temperatura, apetite (ZHANG et al., 2007), regulação das funções gastrintestinais, hemodinâmica (LE FLOC’H et al., 2011), secreção de hormônios do estresse (ADEOLA et al., 1993; LEPAGE et al., 2003; KOOPMANS et al., 2005), imunidade (MELCHIOR et al., 2004; LE FLOC’H et al., 2009), regulação do ritmo circadiano, comportamento agressivo (CORTAMIRA et al., 1991) e sexual, sensibilidade à dor, humor (MARKUS et al., 2000) e bem-estar (MEUNIER-SALAÜN et al., 1991; SHEN et al., 2012).

A serotonina não é capaz de atravessar a barreira sanguínea do cérebro, portanto, os seus efeitos dentro do sistema nervoso central (SNC) dependem da transferência de triptofano por entre essa barreira. Uma vez dentro do SNC, o triptofano é facilmente convertido a serotonina (LI et al., 2006) e após sua síntese, a serotonina é liberada a partir das vesículas sinápticas para a fenda sináptica, onde se liga aos seus receptores específicos. A deficiência de triptofano prejudica a síntese da serotonina no cérebro (HENRY et al., 1996). O sistema serotonergico reage a fatores estressantes (MASON, 1968; LEPAGE et al., 2005) e, frente ao ao estresse há maior turnover da serotonina pelo cérebro (CHAULOFF, 17 1993; BAGDY, 1995) possibilitando melhor resposta adaptativa (DEAKIN e GRAEFF, 1991; GRAEFF et al., 1996). A liberação da serotonina durante o período em que o animal se encontra em vigília atua também como modulador positivo na produção do hormônio melatonina (PAREDES et al., 2009), pois, alguns tecidos são capazes de utilizá-la para essa síntese numa via intermediada por N-acetilserotonina.

 

Figura 1. Metabolismo do triptofano (Le Floc’het al., 2011; Kuribayashi 2011).

Figura 1. Metabolismo do triptofano (Le Floc’het al., 2011; Kuribayashi 2011).

 

Em teoria, o aumento das concentrações dietéticas de triptofano pode ser usado como estratégia nutricional e farmacológica para controlar o estresse e comportamentos agressivos elevando os níveis circulantes de serotonina e melatonina no organismo (ADEOLA e BAL, 1992; VAN HIERDEN et al., 2004). O uso do triptofano na dieta pode reduzir a agressividade e aliviar o estresse em muitas espécies, tais como humanos (MARKUS et al., 1998; ATTENBURROW et al., 2003), suínos (MEUNIER-SALAÜN et al., 1991; ADEOLA e BAL, 1992; PEREIRA et al., 2008; SÈVE., 1999; POLETTO, 2010), roedores (GIBBONS et al., 1979; LEATHWOOD, 1987 ), aves (SHEA et al., 1990; LAYCOCK e BALL, 1990; SHEA-MOORE et al., 1996; ROSEBROUGH, 1996;SAVORY et al., 1999; VAN HIERDEN et al., 2004) e peixes (WINBERG et al., 2001; LEPAGE et al., 2002). Além disso, para cavalos, altas dosagens de triptofano foram propostas para efeito sedativo (GRIMMETT e SILLENCE, 2005).

Figura 2. Biossíntese da melatonina (Adaptado de MAGANHIN et al., 2008).

Figura 2. Biossíntese da
melatonina (Adaptado de
MAGANHIN et al., 2008).

Para que a suplementação de triptofano seja modeladora da resposta ao estresse e da sensibilidade dos animais, são necessárias altas doses farmacológicas ou a deficiência deste aminoácido (KOOPMANS et al., 2005; GUZIK et al., 2006), visto que sua suplementação na dieta em doses que apenas atendam as exigências nutricionais ocasiona efeitos mais discretos ou inexistentes (MEUNIER-SALAÜN et al., 1991).

Em suínos, Koopmans et al. (2005) e Guzik et al. (2006) observaram que a suplementação de triptofano na dieta é capaz de diminuir as concentrações de cortisol e noradrenalina nos animais antes do estresse e menores concentrações de cortisol, noradrenalina e adrenalina após a exposição dos mesmos ao estresse, indicando que o triptofano pode reduzir respostas ao estresse.

Em cães e gatos, os estudos que avaliem a suplementação de triptofano e sua relação com as variáveis comportamentais são relativamente recentes.

Na avaliação de atividade elétrica cerebral de cães, Elmor (2009) observou redução nas bandas alfa, beta, delta e teta, de cães com peso médio de 32,5kg, suplementados com 1,11g/dia de triptofano, a porcentagem de triptofano em relação aos demais aminoácidos (fenilalanina, tirosina, leucina, isoleucina, valina) foi 7,5 vezes maior na dieta suplementada em comparação à dieta não suplementada, levando a supor que a suplementação com o aminoácido modula a atividade elétrica cerebral dos animais, tendo positivo efeito sobre a redução do estresse dos animais.

Dessa forma, pode-se concluir que a suplementação com triptofano pode ser uma opção para melhorar o bem-estar de cães e gatos expostos a eventos estressantes, não só durante a Copa do Mundo, mas também em datas comemorativas distribuídas ao longo do ano como partidas de futebol, celebrações religiosas, Natal, Ano Novo e Festas Juninas.


 

LÍVEA MARIA GOMES – Zootecnista

Formada pela FZEA-USP (Pirassununga/SP), pós-graduada em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos pela Universidade de Sorocaba (Sorocaba/ SP) e mestre em Nutrição e Produção Animal pela FMVZ-UNESP (Botucatu/SP) – Departamento de Nutrição da König do Brasil LTDA


Acesse o artigo original no site da Revista Vet Science.

CONFIRA AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NO CONTEÚDO ONLINE COMPLEMENTAR EM WWW.REVISTAVETSCIENCE.COM.BR

 

Como saber se meu cão ou gato tem alguma doença hepática? Dica König

Como saber se meu cão ou gato tem alguma doença hepática?

Você sabia que a doença hepática é uma das cinco principais causas de morte de cães e gatos? E geralmente os sintomas são tão imperceptíveis que a doença só é diagnosticada em estágios mais avançados, o que dificulta o tratamento.

Para quem não sabe, a doença hepática afeta diretamente o fígado do animal, comprometendo muitas funções, uma vez que o fígado é responsável por remover substâncias tóxicas do sangue e armazenar vitaminas e minerais imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo. Se você quer manter a saúde do seu animal ativa veja algumas dicas sobre como identificar o problema, principais causas e tratamento.

 

Falta de apetite pode ser um sintoma de doença hepática

Falta de apetite pode ser um sintoma de doença hepática

Como identificar?

Se você quer manter seu amigo de quatro patas sempre saudável é importante estar atento aos sintomas dessa doença. As mais comuns são: falta de apetite, perda de peso, vômito, diarreia, depressão, coloração amarelada das gengivas, olhos e pele, aumento do consumo de água, aumento da frequência urinária, escurecimento da urina e acumulação de líquido na barriga, que fica inchada. Esses sintomas estão relacionados com várias outras doenças, por este motivo, ao menor sinal de mais de um desses sintomas deve-se levar o animalzinho ao veterinário.

 

Causas mais comuns

Os problemas mais comuns que levam à doença hepática são as infecções por bactérias, parasitas ou vírus como vermes ou leptospirose, ingestão de substâncias nocivas como medicamentos, produtos químicos ou plantas tóxicas, traumas como atropelamento e outros acidentes e alterações na distribuição de sangue para o fígado, geralmente resultado de alguma doença cardíaca.

 

Tratamentos

Para melhorar a saúde hepática do seu peludo é importante realizar alterações na dieta, introduzindo nutrientes que facilitem a regeneração das células do fígado. A vitamina diária e suplemento podem ser úteis nesse sentido, colocando menos pressão sobre o fígado e mantendo-o mais saudável.

 

Um dos suplementos mais recomendados para tratar cães e gatos com doenças do fígado ou que fazem uso de medicação prolongada que sobrecarregam o fígado é o Hep VITA da König que é um suplemento alimentar destinado a estimular a função hepática por conter principalmente o extrato de cardo-mariano (SILIMARINA), além de conter aminoácidos, vitaminas e minerais importantes.

Sempre indispensável consultar um médico veterinário para uma orientação adequada, bem como realização de exames para diagnóstico.

 

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Diferença entre alimentação e nutrição de cães e gatos | dica suplementação König

Diferença entre alimentação e nutrição de cães e gatos

Muito se fala sobre nutrição de cães e gatos atualmente. O problema é que muita gente acredita que nutrição e alimentação são sinônimos, quando na verdade, possuem sentidos diferentes. A alimentação é o conjunto de hábitos que visa apenas “matar a fome” dos cães e gatos – esta era a principal preocupação das pessoas nos anos 70 em que a dieta dos animais se reduzia a pescoço de frango com fubá ou restos da alimentação humana. Já a nutrição é um processo biológico muito complexo onde o fornecimento do alimento para os animais tem como objetivo não somente matar a fome ou alimentar, mas proporcionar os nutrientes necessários às suas funções vitais, portanto, é uma ciência que envolve muitos estudos e conhecimentos específicos e propicia diversos cursos e segmentos voltados à essa área.

Vale ressaltar que a Nutrição estuda o balanceamento de cada um dos 50 nutrientes essenciais ao corpo de acordo com a sua funcionalidade no metabolismo do animal e devido sua importância, nas Universidades de Medicina Veterinária o ensino da Nutrição de cães e gatos é um dos tópicos curriculares mais importantes. Apesar de toda a evolução na Nutrição Clínica de cães e gatos a partir dos anos 90, ainda podemos perceber alguns conceitos ultrapassados e equívocos nutricionais que são reproduzidos constantemente, proporcionando uma lacuna para novos estudos, tecnologias de informação e desenvolvimento de novos produtos.

 

Nutrição cães e gatos

Com os avanços dos estudos na área, percebeu-se a necessidade da suplementação alimentar, oferecer os nutrientes extras que complementam a dieta dos animais. Isso significa que não basta cuidar da alimentação, também é necessário fornecer vitaminas, sais minerais e muitos outros elementos que ajudam os animais a terem mais saúde e bem-estar, enfim, uma vida plena.

Foi somente a partir de 1990 que surgiu o questionamento sobe a hegemonia da ração e se ela seria mesmo o único alimento essencial aos cães e gatos. Ao migrar o conceito de alimentação para nutrição descobriram que esta poderia ajudar na longevidade, prevenção e tratamento de doenças, pele e pelos, funções digestivas e cognitivas, imunidade e condicionamento físico dos animais, levando-se em conta quatro parâmetros específicos: idade, nível de atividade, raça e condição física. Assim, a partir dos anos 2000, o mercado de suplementos se fortaleceu e permanece até hoje trazendo inovações ao cenário nutricional.

 

Suplementação alimentar

Pesquisas indicam que desde que a suplementação foi inserida no dia a dia do animal sua expectativa de vida aumentou. Estima-se que nos últimos 20 anos os cães ganharam até 3 anos e os gatos até 5 anos em média na expectativa de vida. Esse indicativo demonstra a importância da nutrição animal na atualidade.

O objetivo da suplementação não é apenas suprir a carência de alguns nutrientes e vitaminas que estão em déficit no organismo, mas também oferecer elementos capazes de melhorar o funcionamento do metabolismo e deste modo prevenir doenças, ajudar no tratamento e prognósticos médicos, melhorar a qualidade de vida de animais senis, aumentar a disposição, a energia e a força, combater o estresse, ajudar as fêmeas na amamentação ou gestação, bem como muitas outras situações. Para cada determinado momento da vida do seu amigo de quatro patas, um suplemento específico estará disponível como um grande aliado da nutrição e, principalmente da saúde animal, fazendo com que ele possa viver mais e melhor.

Quatro objetivos da nutrição para a saúde de cães e gatos | Linha Nutricional KÖNIG

Quatro objetivos da nutrição para a saúde de cães e gatos

Desde que a nutrição de cães e gatos foi percebida como tão ou mais importante do que somente a alimentação houve uma mudança de foco: as pessoas passaram a se preocupar mais em nutrir seus cães e gatos baseados em quatro objetivos principais: construir e preservar; fornecer energia; nutrir e prevenir e nutrir e tratar. Segue abaixo uma explicação breve desses quatro pilares, acompanhe!

Construir e preservar

É um dos princípios básicos da nutrição, trata-se de fornecer aminoácidos, sais minerais, vitaminas, proteínas e lipídeos que são indispensáveis para a construção, preservação e funcionamento pleno do organismo.

Fornecer energia

Cães e gatos, assim como os humanos, precisam de energia diária para suas atividades, por isso, a suplementação de lipídeos, glicídeos (carboidratos) e proteínas são importantes para que o animal se sinta apto e disposto no dia a dia.

 

Nutrição e alimentação de cães | Linha Nutricional König

Nutrição e suplementação para cães e gatos | Linha Nutricional König

Nutrir e prevenir

Este tópico faz relação direta da nutrição com a saúde, pois identifica que certos ingredientes funcionais devem ser utilizados na suplementação para prevenção de riscos, como doença renal que ocorre devido ao déficit de fósforo no organismo, problemas digestivos ou ainda efeitos do envelhecimento que são combatidos através de antioxidantes.

Nutrir e Tratar

Aqui também o foco é a saúde, pois entende-se que além da importância de prevenir doenças, deve-se otimizar o tratamento de doenças já existentes em cães e gatos, buscando agilizar o processo de cura e aliviar sintomas. Alguns ingredientes e alimentos funcionais quando adicionados aos alimentos podem favorecer processos terapêuticos como a cardiopatia, problemas osteoarticulares, dentre outros.

 

Qualidade de vida

Assim, a suplementação caminha lado a lado com a alimentação no sentido de fornecer nutrientes, vitaminas e outras substâncias que podem tanto fornecer energia e ajudar nos processos metabólicos do organismo, como também prevenir e tratar doenças, aumentando a expectativa de vida do seu animal.

A consulta nutricional se faz muito importante, pois cada cão e gato possui uma especificidade (raça, idade, condicionamento físico, porte, além daqueles que possuem restrições médicas e que merecem um cuidado especial). Uma consulta individual ao Médico Veterinário trará informações importantes sobre nutrientes necessários para o seu cão ou gato visando aumentar sua saúde e qualidade de vida.